(12 de agosto de 2013)
vontade de você,
de me sufocar no seu pulmão ofegante
e me queimar na sua saliva...
me, melado, surgir à tua pele
e te amaciar o corpo sincero,
fazer-me de ti, amor, teu anelo,
nos poros que a nós nos expele...
nos impele, pois sim! nos suga,
deslizes de nós rumo a nós dois,
e uivamos coiotes à lua,
à qual o sol sempre se pôs!
Oh Sol, estrela que deitas,
cativada por nossos quereres!
Deita-te,
esmiúça-te ante nosso nós dois,
ante nossos deleites de estrelas!
e à deriva, bambos e embriagados
vamos nos amando, tontos e sedados
nas esquinas, perdidos e deitados
rolamos em tatos e olfatos!
em nós! rolamos a fundo e enraizados em nós!
abraçados e entre abraçados num mundo a sós!
... e bambos a gente vai se amando e se encucando com coisas encucáveis somente por nós dois, que duram infinitos minutos de lisergia do nosso amor que surgem um durante o outro a cada novo soluço; e então volto à vontade arretada de me meter em confusão com a alma do seu amor, correndo, brincando e querendo-te mais e mais...
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