(04 de julho de 2012)
amando a lua e a amanda
amando a rua por onde anda
na cidade das luzes e da noite
amando a escura iluminada noite
namorando e amando as duas
amando a fantasia da loucura
das peças de teatros noturnas
peças amáveis!
amáveis peças que tramamos cantando e enlouquecendo sob canções de amor da lua,
canções amáveis!
e a lua nos namora
é tudo muito azul escuro e claro por volta
do nosso amor,
amanda
e o nosso amor amanda,
lua
não é uma flor,
um delírio de perfume, amor?
mas que cheirosa noite embriagada
de vibrante luz amarelada
de lua bonita e encantada
de amar amanda a lua o tudo e o nada e
é tão vago e triste tentar se limitar...
se amar a lua e amanda
é expandir e simplesmente amar!
me banhe de tua volúpia brilhante
escaldante e impetuosa,
oh, meu amor lua!
me banhe de tuas maravilhas impares, apaixonantes e sinuosas,
oh, meu amor amanda!
e sigo amando esse amor e esse ode à nossa noite,
para sempre infinita
para sempre inacabada
para sempre amada!
[e me indaga, com um ar afetuoso e apaixonado, a lua:
- qual é a diferença de amada pra amanda?
- um "n" de nada!
e logo lhe rogo carícias desde cá debaixo, pensando como seria poder tê-la não só a noite, como nas tardes também, enaltecendo minhas graças com aquela bela e fantástica apresentação nos céus ao dividi-los com a imagem do Sol, tão branca, clara e em sintonia com a imensidão azul borrada pelas espumas brancas flutuantes das nuvens;
e me apaixono mais com a lua; me inspira, me contagia!
e logo volto minhas atenções e meu olhar a estas palavras, que estão aqui, clamando que eu continue desvelando-as, lentamente, namorando-as espontaneamente! Exorando-me demasiada atenção e paixão natural!]
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