este rebuliço instigante
em tempos nisso de sismos
disso que atravessas ofegante
em seus internos conflitos
teus is sem os teus pingos,
atribui ao alheio e defasado devir
os pontos soltos indevidos,
te escondes e reafirmas ao aduzir:
que o inferno são realmente os outros!
que os loucos dessa infame roda
rogam pragas bem vestidas, mórbidas,
ao teu pranto, imponente, rouco!
e os insolentes cantos desses malditos,
insistes tu em vos atribuir
em aludir que há em teus intrínsecos
as piores designações que possam existir!
coitado, insistes o atormentado,
vibrar calúnias e ódios latejantes!
pulsantes mas embriagados,
entoados por uma fraqueza rastejante;
que se humilha quando te sentes
fraco e triste o suficiente;
mas que outrora ristes como nos carnavais
junto àqueles que vos atraem;
vos atraem, te engana a ti próprio
ou te prendes em tua jaula
teu medo em público, amargo e impróprio
lhe impõe o cerco, amordaçada
amordaçada fazes a tua imagem
carência exata duma ciência fraca;
a ciência exata duma fraca alma
lhe rasga o orgulho, natural, selvagem;
Oh devir maldito!
Oh, desavir imundo!
Que as tralhas escutem o grito,
de um homem que procura conhecer-se a fundo!
Chuva que cai amiúde,
um míope emocional lhe clama,
que sejas desfalecida tua rude
e súbita agonia mundana!
Reclama, reclama!
reclamas a ti próprio,
oh cruel pensante;
Envolto ao véu
de seus semelhantes,
teu drama és nulo,
insignificante!
o que vias como beleza,
hoje tens como certeza
a agonia e a tristeza;
o que sentias retumbante,
hoje sentes ofegante
companhias inquietantes
És um mero perdido!
iludido e tens medo
De amores traídos,
eventuais desesperos...
Então te desesperas!
ansioso, se entrega,
E onde vias precioso
agora é terra que lhe soterra!
E eis que esbraveja,
grita impulsivo;
berra um grito vivo
eu tua voz trêmula, porém sincera:
Entusiastas do Devir,
sois importantes para mim!
Escancarem minhas fraquezas
que é para eu as destruir!
Apaixonado grupo do Devir,
mantenha distância de mim!
Minha preguiça e repugnância
fortalecem o asco que sinto por ti!
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