(29 de abril 2012)
dedicado ao quarto
que não é aquele quarto
de papel lambido
em cores brilhantes
mas é igualmente o da lucy,
do ceu
e dos diamantes
da liberdade,
da simpatia
do dia
que é sempre o dia certo
que é sempre roxo,
com o outro quarto, amarelo
de quarto em quarto
engatinhando, mais perto
da lisergia alegria
da euforia do oufato
com as delicias de teus insensos
tuas velas e, dos mil sensos,
o quarto colore o quarto
que tomamos no quarto
que colore a parede
saciando minha sede
de colorir uma rede
e desmanchar tua roupa
e colorir o quarto
dentro da tua boca...
Nenhum comentário:
Postar um comentário