(02 de agosto de 2013)
ah se você soubesse
que em todo momento me dá
um não sei o quê que cresce
vertiginosamente a me fustigar;
me contorço, fica contido
me inspiro mas não sai;
respiro, fica retido
não vem e também não vai...
engasga, me sinto mudo;
leviano no começo
no desenrolar, me tropeço
pra concluir, me pergunto:
será mesmo que tem gente
que escreve as coisas que sente
em versos que suficientemente
nos fazem emocionar?
de onde vem a junção de amor,
com paixão, verbo, dor,
de alguém que se inspirou
por simplesmente amar?
se um dia eu descobrir,
juro contar-te, lua,
por versos que eu proferir
de uma poesia à sua altura!
Nenhum comentário:
Postar um comentário