sexta-feira, 13 de setembro de 2013

wild love

(15 abril de 2012)

eu te amo e sinto que não é necessário
ter que comer de outro mel para me sentir saciado
ou mesmo me atordoar
como por muito tive que labutar...
eu sinto que me aperta a vontade de te apertar,
que amo o te amar,
que preciso só de sentir isso pra escutar a música como meu suspiro de delirar de saber que não preciso pra amar nada além de você
além de perceber que o que sinto é querer
só você
sei que sabe que não sou aquele que quer só e quer ser único
aquele que busca limitado a ilusão do amor forçadamente cego e surdo
aquele que não ama o amor e a paixão mas sim a prisão
se me derreto por uma só chama não é por limitação
não é por forçar ou por se sentir forçado
é por sentir falta só de você ao meu lado
é por amar e se sentir amado
é também pelo pecado
o nosso amor é jurado pecado
somos anjos eternamente condenados
por sermos livres e também ousados
e percebo novamente que o que sinto é querer só você
que não existe querubim, deus, lúcifer pelos arredores do meu querer
e ao meu amor, sentimento companheiro, juro eterna fidelidade
o amor ama, renova e abala a eternidade
ele já endiabou a castidade, já sangrou lágrimas de santidades
já se meteu em confusão, já foi sentido por irmãos
já foi tocado em um piano, já foi o porque de mudanças de planos
e o porque de eu ter perdido a linha nessas linhas
o amor, amor, não é medido por algumas rimas
amo a liberdade e a felicidade, a alegria da vida, suas fantasias!
e por você ser o que é, escrita em suas métricas
composta em suas partituras, sinto que nada além delas é necessário para fazer-me contente
doido, apaixonado, inspirado, essas molduras desse maravilhoso quadro pintado
que quando se ama a gente sente!

somos eternos produtos do amor, refugiados em seus quintais
e você é meu ele!
dance comigo a valsa que ele compôs para nós!
sinta comigo o arder a pele provocado pelo sol que ele fez nascer essa manhã, para nós!

Nenhum comentário:

Postar um comentário