sexta-feira, 13 de setembro de 2013

o pavio e o espontâneo

(29 de janeiro de 2012)

É no mínimo estranho, mas um estranho tão doce... um pavio malandro se encurtar, puxando pelo braço tudo aquilo que faz - ou é - a vida dinâmica, divertida, astuta, apreensiva e realmente interessante. Pavio malandro, trouxe o fogo mais rápido à pólvora, explodindo a pasma percepção do amanhã de algo vago e tonto, que hoje se faz ansioso e inquieto. Ansioso e inquieto justamente por essa astúcia da rapidez dos desfechos - que são desfechos de um início -, ou seja, do pavio, e também pelos próprios desfechos. Mas que pavio lindo meu deus!.. E quem diria que gritos ao redores de St John's Wood, lá pelos anos passados, poderiam excitar esse pavio, poderiam encurtá-lo mais e auxiliar algo desnorteador, tão magnífico por tão bêbado, arborizado e espontâneo..! Alguns espontâneos são danados de abater terrenos férteis à novos espontâneos orientados. Oh malandragem esse pavio e esse espontâneo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário